Lá vou eu de novo com a minha terceira tentativa de criar um blog. O problema não está exatamente em criá-lo, mas em manter uma certa constância na atualização ou, melhor dizendo, alguma atualização.
Já fui anônima, quando tinha o “Anonimamente” e escrevia besteiras sobre minha vida, que ninguém queria escutar, mas eu, mesmo assim, falava. Era aquele blog típico de adolescente que adora uma novidade, principalmente as que terminam em “log”, como: fotolog, blog, moblog, videolog etc. É lógico... Naquela época eu não tinha muito o que fazer, e absolutamente nada a dizer. Era tão inútil, mas tão inútil que nem eu mesma tinha paciência para reler os meus próprios textos. Um belo dia, perdi a paciência até de atualizar... E, vamos combinar... Ainda bem que eu perdi a tal paciência!
Depois de um ano – quando eu achava que tinha algo a dizer – tentei de novo. Com apenas um único texto, o “Segunda Tentativa” não passou de uma mera tentativa e está por aí perdido em algum canto abandonado deste imenso mundo cibernético. Neste texto, eu me propunha a escrever textos mais reflexivos, sem expor tanto a minha vida, tentando dar um toque mais cultural aos meus rascunhos. Pensando bem... Deve ser por isso que aquele texto ficou sozinho... Sem “amigos textos” ou “amigas letras”... Sequer “amigos comentários”!
Agora estou aqui me sacudindo no terceiro blog do meu currículo internético! Não que agora eu tenha algo interessante a dizer, mas... Sempre algo a falar! Vocês (mmm... há vocês? Ok... pelo menos algum amigo imaginário lerá assiduamente o meu blog!). Mas, como eu ia dizendo... Vocês devem estar se perguntando o porquê deste nome tão estranho para um blog. Bem... Por dois motivos.
Primeiro: não gostaria de ver o meu nome estampado em um link de blog. Exemplo: “Blog da Maria”, “Blog do João”, “Blog do Fulaninho de Tal”. Não que eu ache feio, mas acho estranho “Blog da Lorenna”. Não soa bem e me parece pouco original. (Um recado aos meus amigos blogueiros: não estou falando mal do nome dos respectivos blogs! Só acho que eu, Lorenna, não combino com um nome desses).
Segundo: em cada blog que eu tive, procurei expressar um momento meu. Em “Anonimamente” comecei sem divulgar ao menos o meu nome, mas acabei colocando link para os meus fotologs (sim, eu tinha dois fotologs, de tão anônima que era), escrevendo toda a minha rotina e coisas do gênero. No segundo blog, estava meio desanimada e descrente de tudo. A “segunda” tentativa na verdade, era a única. Mas enfim... Parece que foi frustrada.
Agora venho com este! Acho que todo mundo conhece aquele ditado: “Quem pode, pode. Quem não pode, se sacode”. E, ao contrário do que parece, este nome não tem nada a ver com o Carnaval. Embora estejamos na época da folia, em ritmo de blocos e vendo mulatas sambando e se sacudindo a cada cinco minutos na televisão, este “sacudir” é outro.
É quando o sujeito que não pode tem que viver em ritmo de samba a vida toda para chegar onde quer. (E nisso, nós brasileiros temos privilégio. Não é à toa que somos apelidados de “malandros”). E é assim que eu tenho sido nos últimos meses. Não “malandra” no sentido pejorativo, mas naquele que define o brasileiro como o cara que “se vira nos 30” e sempre acha uma saída.
Não é porque “quem não pode se sacode” que eu ache que eu não possa, ok? Mas é que nos dias de hoje, até mesmo aquele que pode, tem que se sacudir para viver. Salvo raras exceções. Sempre há aqueles que já nascem sacudidamente virados para a Lua... Mas quem não nasce, não tem jeito. Tem que se sacudir. Por isso estou aqui, tentando fazer deste espaço um lugar onde eu possa me expressar livremente e praticar os meus quatro anos de faculdade de Jornalismo antes que eu me esqueça de como se escreve. Talvez assim, quem sabe...
Acho que prefiro parar a explicação do nome do meu blog por aqui. Se não, vou acabar causando conflitos pessoais, profissionais e existenciais... Quem entendeu, ótimo. Quem não entendeu, se sacode!
Neste blog não vou ter a pretensão de definir estilos ou linhas. Quem sou eu para isso? Só vou escrevendo de acordo com o meu tempo disponível. Vou tentar me dividir em mais uma Lorenna. Existe a Lorenna-que-mora-em-Nikiti-e-trabalha-na-Barra-sem-carro, existe a Lorenna-bailarina, a Lorenna-professora-de-dança-nas-horas-vagas e muitas outras. Agora há uma nova: a Lorenna-que-vai-ter-tempo-para-escrever-em-um-blog. Boa sorte para ela!
Quem quiser acompanhar, seja bem-vindo para se sacudir à vontade no campo “Comentários”, criticando, elogiando, falando mal, esculachando... Quem não quiser: um beeeeijo, tchau!
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