O cantor de ópera Luciano Pavarotti morreu às 5h desta quinta-feira (meia-noite de quarta-feira, pelo horário de Brasília), em sua casa em Modena, no norte da Itália, informou sua agente, Terri Robson.
O tenor italiano tinha 71 anos e sofria de câncer no pâncreas.
"O maestro lutou uma longa e difícil batalha contra o câncer no pâncreas que acabou por tirar-lhe a vida", disse Robson, em um comunicado. "Com a mesma atitude que sempre marcou sua vida e seu trabalho, ele manteve uma postura positiva até finalmente sucumbir aos últimos estágios de sua doença."
O cantor havia sido operado do câncer em julho do ano passado, em Nova York. Desde então, não apareceu mais em público.
No dia 8 de agosto, Pavarotti havia sido levado a um hospital em Modena com febre alta. Ele recebeu alta duas semanas mais tarde, depois de ser submetido a uma série exames.
Segundo o correspondente da BBC em Roma, Christian Fraser, apesar de seus familiares terem declarado a jornais italianos, antes de sua morte, que o cantor estava "lutando como um leão", temia-se que Pavarotti tivesse voltado para casa para morrer entre seus amigos e familiares.
Trajetória de sucesso
Nascido em Modena, em 1935, Pavarotti era considerado um dos maiores nomes da ópera em todo mundo e um dos maiores tenores de todos os tempos.
Durante os quase 40 anos que passou no palco, o cantor se transformou em um dos artistas de maior sucesso do mundo.
Ele estreou profissionalmente em 1961 no papel de Rodolfo na ópera La Bohème, de Puccini, na cidade de Reggio Emilia.
Pavarotti foi o responsável por conquistar um novo tipo de público para a ópera, principalmente com sua interpretação da ária Nessun Dorma, da ópera Turandot, de Puccini, que acabou associada à Copa do Mundo de 1990.
Em julho de 2007, anunciou que não cantaria mais até o fim do ano.
Nesta semana o governo italiano havia anunciado que Pavarotti receberia uma medalha por sua contribuição na promoção da cultura do país.
Fonte: BBC Brasil - 06 de setembro de 2007
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