sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO!!!
Ok, o Reveillon só perde pro meu aniversário. Não existe dia mais esperado do ano do que o meu aniversário! Mas, fora isso, eu amo o dia 31!
(Só tem uma coisa que eu não gosto do dia 31: o bloco das piranhas. Palhaçada, viu? Coisa mais sem graça e chata do mundo! Ainda bem que eu não moro tão perto da bagunça...)
Eu sou do tipo de pessoa que bate o pé quando o assunto é o local onde vamos passar a virada. Pra mim, tem que ser na praia pra pular as sete ondas e fazer os sete desejos. Tá, eu sei. A maioria dos meus desejos de reveillon nunca se realizaram, mas eu gosto desse ritual.
Eu gosto da tradição de vestir branco, da calcinha rosa pra ter bastante amor no ano seguinte. Se bem que, quanto à cor da calcinha, uma amiga me disse uma vez que rosa é furada. Tem que ser “vermelho piranhão” (sic). Ela disse que sempre usava rosa e nada acontecia. No ano em que ela colocou o vermelho piranhão conheceu o futuro marido dela e casaram no ano seguinte. E foi verdade, eu até fui ao casamento.
Mas enfim, a festa de fim de ano é a mais legal de todas. Eu sei que escrevi em alguns posts abaixo que festa de fim de ano é sempre igual a qualquer noitada, só que é no dia 31. Mas eu sou geminiana e já mudei de ideia... Na verdade não mudei. Sempre gostei de Ano Novo, no dia que escrevi o outro post é que eu tava de mau-humor.
Na verdade, esse ano eu não vou passar do jeito que eu gosto. No ano passado também não. Aliás... a festa de 2009/2010 foi a mais chata de todas! Primeiro porque eu não conhecia direito a dona da casa, nem as amigas dela. Quem me meteu nessa furada foi um amigo meu e a namorada (pessoas que eu adoro, mas eram as únicas que eu conhecia!). Fui toda vestida de Beyoncé. Vestido justinho, douradão pra trazer dinheiro, cabelo esvoaçante, sandália super alta dourada também.... Pronta pra dançar até morrer. E a trilha sonora da festa? Marisa Monte, Djavan, Maria Betânia.... Nada contra esses artistas! Eu gosto mesmo... Mas pro Reveillon não dá, né??
Mas voltando ao assunto. Eu queria muito passar o reveillon na praia, pra pular as sete ondas. Mas não vale Praia de Icaraí, nem Copacabana. Como não rolou nenhuma viagem, me rendi a uma dessas super festas com ingresso a 1 milhão de reais. Ok, a festa é de frente pra praia, mas não rola tirar a minha sandália super alta e dourada pra pular ondas e depois voltar pra festa descalça e baixinha, né?
Aliás, finalmente resolvi a minha roupa do Reveillon, mas depois eu posto foto. Não quero estragar o impacto! Hahahaha!!!
Fim de ano a gente sempre faz uma retrospectiva e uma avaliação pessoal, né? Eu acho que 2010 foi um dos anos mais legais pra mim! Realizei um grande sonho, cheguei bem perto de realizar outro, aprendi que nossos sonhos são super realizáveis, a gente só precisa se planejar e se informar direitinho pra não ter que deixar a oportunidade passar. Mas também, se passar, é porque não era a hora certa. Aprendi que a gente tem que se colocar sempre em primeiro lugar (em segundo e em terceiro também). Aprendi que a nossa família é o que a gente tem de mais valioso (e isso inclui o cachorro). Aprendi a valorizar as amizades e a separar o joio do trigo. E procurei passar mais tempo com pessoas que me fazem bem! Comecei a entender porque a gente tem que acreditar sempre na gente e no nosso potencial. Isso dá super certo e faz toda a diferença. Aprendi a confiar no meu trabalho e no meu “taco” (quem me conhece sabe que isso é um grande passo pra mim). Percebi que o mundo é grande demais e existem pessoas exatamente como eu, com histórias super parecidas, só que do outro lado do mundo. E percebi que podemos ser super amigos. Percebi, ao mesmo tempo, que o mundo é pequeno demais e que a gente não precisa se restringir a amigos do mesmo bairro, ou do trabalho, ou do curso. Tem gente do outro lado do mundo se preocupando com você e torcendo pelo seu sucesso. E nem precisa se falar todo dia. Percebi os meus valores e decidi confiar muito mais neles e a defendê-los. Percebi o que me fazia mal e me puxava pra trás e, ao contrário das outras vezes, dessa vez eu “deixei ir”. Percebi a arte e como eu podia ser artista também. Me olhei no espelho, percebi a minha arte, percebi a minha dança, percebi até a fotografia.
Acho que 2010 foi um ano de muitas revelações e de muito, mas muuuuuito aprendizado e amadurecimento. E acho que ele tem que ser super comemorado!!! E que venha 2011 com muita festa, muita alegria e uma grande recepção!
FELIZ ANO NOVO!!! COM MUITO AMOR, MUITA ALGRIA, MUITOS DESAFIOS, MUITO SUCESSO, MUITA PAZ E MUUUUUITO APRENDIZADO!!!
Esse video é antiguinho, já tem mais de 10 anos, mas eu gosto muito da mensagem que ele passa!!
domingo, 26 de dezembro de 2010
Queeeeee eeeeessooooooooo???????????
Ou eu tô muito pobre ou as lojas estão muito sem noção! Sério!
Tô procurando um vestidinho pra usar na festa de Ano Novo. Vestidinho básico, branquinho, bonitinho, com detalhes em dourado ou em prateado... Enfim... Aí peguei o Globo pra ver o que tinha de sugestão.
Tava lá uma foto de um vestido bonito, mas normal. Sem nada de tão extraordinário assim. Sabe quanto? R$ 1490,00. Combinando com uma sandália não se de onde por R$ 700 e uma bolsa de R$ 500. ??????????????????????????????????
Viro a página. Shortinho da loja X + blusinha da loja Y por R$ 700,00.
Ah, e se eu usar com essa maquiagem, é arraso garantido:
- blush de R$ 200,00
- lápis de R$ 320,00
- sombra de R$ 580,00
- batom de R$ 300,00
- gloss de R$ 150,00
= arraso do meu bolso e não na festa!!! Só se for...
Fico pensando aqui. Será que tem gente normal que compra essas coisas? Tipo, minhas amigas? A galera "normal" do meu trabalho? Essas pessoas por quem eu passo no shopping? Eu acho esses preços tão surreais que eu não pagaria nem se eu tivesse muito dinheiro.
Fica muito mais barato e original comprar um tecido bacana e pedir para uma boa costureira fazer um vestido único e com a minha cara! Mas agora não dá mais tempo. E, é claro, se existem lojas vendendo vestidos a esse preço é porque tem gente que paga.
Fui dar uma volta na Moreira César (aqui em Niterói) e no BarraShopping (que é perto do meu trabalho) para procurar um vestido. Não gostei de nada! Parecem todos vestidos de tchutchuca, tudo justinho, tomara-que-caia. Eu, com esse quadril 104cm, não fico bem, sabe? Eu adoro o meu quadril, mas tem horas que eu odeio ele!!! Nada me serve! Às vezes o vestido fica todo bom, mas apertado onde?? No quadril.
Conclusão: hoje é de 26 de dezembro e eu ainda não resolvi a minha roupa do Ano Novo.... Já to vendo que vou comprar qualquer coisa só pra não repetir o meu vestido Beyoncé do ano passado (que aliás, só usei uma vez). Repetir roupa no ano novo, já sabe, né? Não pode.
#comofaz ??
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
A novela do fim do ano...
É impressionante... mesmo sabendo que no ano que vem vai ser tudo igual, parece que o simples fato de começar um novo ano, recarrega as nossas energias.
Eu, por exemplo, estou absurdamente cansada (e olha que, pra ficar cansada, eu tenho que comer muito feijão com arroz). Fim de ano é sempre igual. Fico mega estressada no trabalho com festa de fim de ano, cartão de natal, brinde pra cliente, brinde para funcionários, planejamento e orçamento de 2011 e mais um milhão de coisas (fora aquelas que aparecem de véspera).
Não bastasse isso, ainda tem os eventos das duas academias onde danço. Uma em Nikiti e outra em Ipanema. Em Ipanema o estresse é menor porque lá eu só sou aluna. O estresse é só pra aprender as 20 mil coreografias.
Em Niterói a história é ooooutra. Tenho que montar as coreografias (quem pensa que é fácil, monta pra mim, grava num video e manda por email, ok?), ensaiar as minhas alunas e pensar em músicas de Flamenco que se encaixem em um espetáculo de uma academia de ballet... Chupa essa manga!
Fora isso, tem que pensar no figurino... e correr atrás de quem faça! Ok, eu tenho os meus contatos, mas mesmo assim tem estresse. É a saia que ficou curta, é a saia que ficou grande, é a saia que ficou apertada, é o sapato da criança que cresceu, é a flor que perdeu, é o brinco que é cafona demais, pequeno demais, grande demais. Não dá! Não dá pra agradar a todos ao mesmo tempo! Eu juro que eu tento, mas é beeeem complicado!
Fora isso tudo, tem os ensaios gerais (e que não são poucos)! Com figurino pra ver troca de roupa, sem figurino pra ver marcação de lugar, com todo o elenco pra treinar o agradecimento. Ai, é tanto ensaio que cansa a minha beleza!
Além dessas atividades “obrigatórias”, tem 50 mil confraternizações de fim de ano pra atrapalhar. Por quê ninguém marca confraternização no Delírio Tropical, que é light? Ou no Yogoberry, que é natural? Por quê tem que ser sempre em churrascaria, pizzaria, comeduria? Ou então em barzinho! Não sei vocês, mas eu não consigo sentar em barzinho, tomar caipirinha (que engorda pra caraca) sem comer batata frita! Ah, não, cara! Batata frita TEM QUE TER!!!!!! Se não, eu não vou!
Aí eu tenho que conciliar todas as confraternizações de fim de ano com todas as calorias nelas envolvidas com as minhas apresentações de dança! Não dá!!! Porque eu tenho que estar magra nas danças e comendo desse jeito, não dá! Aí eu fico parecendo aquelas bailarinas de dança do ventre que se acham magras.... sabe como?? Tem um monte por aí... #vergonhaalheia
E a grana que se gasta? Amigo oculto não foi feito pra gente economizar??? Mas tem o amigo oculto do trabalho, da dança, da fotografia, da pós, da outra pós, dos amigos... Ah, cara! Assim não dá!!!
É sério... é tanto compromisso que eu não vejo a hora de acabar o ano. Sempre temos aquela ilusão de que a bateria recarrega à meia-noite do dia 31 de dezembro... #balela. PURA BALELA! A noitada que a gente faz no dia 31 de dezembro é igual a todas as outras, só que todo mundo veste branco! A noitada é a mesma! Bateria recarregada muito pelo contrário! Você vai dançar pra caramba, vai beber pra caramba e vai acordar um bagaço no dia seguinte! Muito mais cansado do que no ano anterior!
Pior... corre o risco de nem lembrar como foi. Tem gente que acha que festa de fim de ano é igual a festa do fim do mundo... #deixapralá.
Ok, mas voltando ao assunto... É estranho, mas vai acabando o ano e acaba, também, a energia... Eu tô na contagem regressiva para as férias... E em 3 de janeiro já começa tuuuuuuuuudo de novo: os mesmos estresses, a mesma correria, a mesma comilança... É tudo uma ilusão. Fim de ano é igual a todo o resto...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Amigo incondicional
No primeiro segundo em seu novo lar, não precisou de nenhum esforço para conquistar todo mundo (até quem não queria). Estava com fome, com sede e com muito, muito medo. Mas ele foi recebido com muito carinho, e tenho certeza de que ele nos adotou com muita felicidade também. A velocidade com que abanava o rabo a cada carinho que fazíamos nele não nos deixava nenhuma dúvida: nós já éramos a sua nova família!
Em menos de 24 horas, já tinha uma cama feita à mão (justamente pela pessoa que não queria e que dizia que não dava) e já tinha mobilizado vários vizinhos e amigos. Todos vieram conhecer o novo membro da nossa família. A casa se encheu de vida novamente, os relacionamentos ficaram melhores, a alegria dele era contagiante. Não tinha como olhar em seus olhos e não sentir felicidade e vida. Principalmente, vida.
Saía da faculdade com pressa para brincar com ele em casa. À noite, sempre me buscava nas aulas de dança. De madrugada ele chorava com saudade da mãe, provavelmente. Chorava por medo, por carência. Meu pai nunca se negou a lhe fazer companhia até que ele dormisse. Ele era o nosso único assunto sempre. Porque a minha cabeça, naquele tempo, só pensava nele.
Há pouco tempo, descobrimos que as coisas não estão tão bem assim como pensávamos. Pensar na minha vida sem ele, confesso, me deixou desestruturada. Repensei em meus projetos e em como encaixá-lo neles. Foi nesse exato momento em que notei a real importância que ele tem na minha vida. E, por mais que sempre o amasse e sempre falasse dele com orgulho, me surpreendi quando notei que, para mim, ele significa muito mais do que eu imaginava. Em questão de segundos fiz, mentalmente, uma retrospectiva dos últimos seis anos e, pela primeira vez, quis voltar no tempo e viver tudo novamente. De maneira diferente.
Me arrependi de todas as vezes em que não lhe dei atenção, não brinquei, não o levei para passear, não olhei, não fiz carinho. Me arrependi de não ter ficado mais tempo em casa, de não ter visto a transformação dele de um cachorro pequenininho e mansinho para um cachorro grande, forte, de latido alto e muito brigão! Fecho os olhos e só enxergo o seu olhar pedindo atenção. Mas eu tinha pressa. Sempre tinha pressa e nunca dava tempo. Porque a minha cabeça, durante todo esse tempo, só pensou em mim.
A vida tem um jeito engraçado de nos mostrar algumas coisas. De nos fazer enxergar o que realmente importa. A sua alegria, apesar de tudo, continua contagiante. Os seus olhos continuam alegres e ele nos olha e não entende pra que tantas lágrimas, pra que tanta tristeza. Mas ele sente. Porque os animais são inteligentes. E mesmo que não entenda, fica triste com a gente. Porque é nosso amigo. Mais do que qualquer amigo humano. É amigo incondicional.
A minha cabeça, agora, só pensa nele...
E eu amo. E eu rezo. E eu choro. Mas sei que tudo vai correr bem...